terça-feira, 20 de outubro de 2015

Pensamentos para você...


Utilize para ilustrar em reuniões de responsáveis, professores ou simplesmente externar seus sentimentos.





Bjins,

Ser diferente é mais que normal... É vital!

     Ao receber a lista de alunos no início do ano ou o nome de um aluninho que acaba de ser transferido de outra Unidade de Ensino, não obtemos nenhuma informação de suas características ou necessidades... Então logo pensamos: " Tomara, Deus, que seja um aluno nota 1.000!!"
     Mas o que é aluno nota 1.000?
     É aquele que é perfeito? Que aprende tudo rapidinho, logo de primeira?
     Mas... ao formar a turma no pátio... notamos que existe um ser que não atende às nossas idealizações... Não é nada da materialização do que tanto sonhamos... É exatamente um aluno integrado... diferente de tudo que você já tinha trabalhado.
     E assim, gera em nós uma insegurança, que externada é vista como apenas insatisfação ao receber tal aluno, acompanhada das famosas perguntas: E AGORA?? POR QUÊ EU?? QUEM DISSE QUE EU SEI LIDAR COM ALUNO DIFERENTE??
     Ahhhh.... Sabe aquele aluno tão idealizado citado linhas acima?? Não te soa diferente um aluno desse nas atuais práticas do cotidiano, hein??
     Então... Ansiamos tanto o diferente, que quando o diferente chega em nossas vidas, rejeitamos-o!
     Vemos com os olhos racionais e não com os olhos do coração!
     Confesso que as palavras de introdução acima saíram de minha mente... foram fatos que aconteceram em minha vida... mas que graças a essa aluna "diferente", meus olhos tiveram a oportunidade de mudar o foco e tratar a mim mesma, aprendendo como trabalhar com ela e principalmente comigo.
     Não foi nada fácil esse percurso... Briguei com muitos, fui amparada por outros, percebi que a criança era abandonada a própria sorte, que eu estava sozinha na parada, que a família fazia (e ainda continua fazendo) da escola um depósito, que eu concordei com a postura da família e apoiei a ideia de depositar a criança na escola, contudo percebi que se EU não buscasse entender as necessidades dela, quem buscaria entender as minhas? Sabe... uma bola de neve...
     Gostamos tanto de receber ajuda... e é fato de que nem sempre nos esforçamos para recebê-las, não somos merecedores... mas queremos e ponto!
     Então como ignorar ajuda a quem necessita, se não me satisfaz ser ignorada?
     Qual parâmetro usar para dizer que A ou B é diferente, se até eu mesma sou diferentes de muitos que me cercam em outro ambiente social?
     Ser diferente diz respeito ao físico?
     Se sim, então devo assumir que sou diferente, pois não atendo aos padrões de beleza delimitados e pré estabelecidos.
     Ser diferente diz respeito ao intelecto, aprendizagem?
     Se sim, devo assumir que tenho sérios comprometimentos em alguns conteúdos.
     Ser diferente diz respeito a estar em outro planeta quase sempre?
     Se sim, devo assumir que quase sempre estou em outro planeta, pois em muitas vezes acho esse aqui um porre!!! O meu é bem mais divertido e interessante!
     No último encontro das professoras do 2º e 3º anos da 6ª CRE da Prefeitura do Rio, tive o imenso prazer de reencontrar uma pessoa que aos meus olhos transpira amor e compreensão pela bandeira do diferente, a Professora Christiane Penha, que palestrou com outra professora que muito nos acrescentou quanto ao Autismo, nas práticas com o autista em si.
     Momentos em que vimos na prática que não havia diferença nenhuma entre os alunos "diferentes" (integrados) dos ditos normais... O tempo todo ouvia: "... ahhh esse jogo daria certo com minha turma toda!!"
     É tão bom quando chegamos a conclusão de que TODOS  SÃO DIFERENTES... de que TODOS SÃO NECESSITADOS DE ATENÇÃO... e que se TODOS FOSSEM IGUAIS, SERIA TUDO MUITO CHATO.
     Que possamos enxergar o mundo da Educação, que está tão desacreditado, como um mundo em que as possibilidades existem de fato! Que nós, educadores, somos muita das vezes o último suspiro de vida para esses seres que chegam até nós!

Professoras Alessandra e Christiane Penha

:: Atividades que integram e auxiliam no processo de aprendizagem ::

Trabalhando numerais: as tampinhas de cor diferenciada das demais representam as dezenas.
Podendo ser utilizado em jogos do cotidiano, a integração com a LIBRAS (Linguagem Brasileira de Sinais) integra e aproxima os alunos.

Excelente ideia para auxiliar na escrita do nome.
Utilizado tanto para os alunos com necessidades quanto para alunos em processo da apropriação da escrita.
Cartolina com o nome impresso, encapada com contact transparente (ou passado fita adesiva larga) para a escrita sobre o mesmo, utilizando caneta para quadro branco. Após o uso, um paninho com álcool deixa o material pronto para ser utilizado novamente! Apaixonei!!! 
Fundamental para crianças com altismo: a rotina bem objetiva e clara.
Não só para alunos com necessidades, mas para todos!
Um pedaço de papelão encapado e uma tira de velcro fixada no mesmo e colada no verso das imagens que representam as atividades a serem desenvolvidas.
Caso já tenha se apropriado do processo da leitura, poderão ser substituídas pelas palavras.
No topo sempre indicando: Dia da semana, data, mês e ano. 

Integrando LIBRAS.

Trabalhando cores, coordenação motora, trabalho em equipe e acima de tudo integrando...
Sensibilidade nas pontas dos dedos...
Trabalhando as formas geométricas utilizando texturas diferenciadas, oportunizando aos de necessidades visuais principalmente.

Uma dinâmica emocionante...

Até onde você se sente, ou se faz de ponte para seus alunos?
Nessa ilustração, as professoras interpretaram uma pessoa retraída, sem contato com o externo (a de saia colorida) e a outra, a pessoa responsável em aliançar ao mundo eterno e integrar esses sentimentos.




Amigos eram introduzidos ao círculo de vivência da pessoa introspectiva e a medida em que se aproximavam e integravam ao grupo, a percepção de quem estava internamente "escondido" ampliava-se, lutando para deixar de lado a dúvida da parceria dos mundos.










Ao perceber a proximidade dos mundos, a pessoa introspectiva, sentiu-se a vontade para tentar interagir com eles, mas inda fazia uso da ponte para externar suas vontades e necessidades.





Sentir e experimentar os mundos... um DIREITO de TODOS!
Conduzir e ser a ponte entre os mundos... um DEVER de TODOS!!


     Que você também possa ter um olhar diferenciado, e compreender que TODOS somos DIFERENTES...
     TODOS temos NECESSIDADES ESPECIAIS em alguma área de nossas vidas!
     Seja para o outro aquele que você gostaria que fossem para você!

Beijos, até breve.







 

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Hoje tem palhaçaaadaaa?

Pão com manteiga, queijo com goiabada, cinema e pipoca... 

Criança e circo, palhaço e gargalhadas!!!

Misturinhas que não podem viver uma sem a outra, não é verdade?

     Por isso que a Lona Cultural de Guadalupe, em parceria com a Prefeitura do Rio de Janeiro, SEMPRE está oportunizando momentos de cultura e lazer para os pequenos (e nós professores também, é claro..rsrsrsr).
     No último dia 30/9 recebemos o ilustre e irrecusável convite da nossa querida Lona para mais um espetáculo que envolve muito mais que qualidade... expressa acima de tudo amor pelo que é proporcionado!
     Em nome da Família Maurice Maeterlinck, dos diretores Regina Coeli e Jonas, agradeço ao carinho que sempre recebemos de vocês!
     Ah.. e não posso deixar de declarar o carinho e disposição em atender-nos após os espetáculos, que os artistas sempre nos ofertam... Além de um maravilhoso momento, conversam com as crianças e nos proporcionam fotos e muito aprendizado, que nos ajudam a romper barreiras muita das vezes mal compreendidas.
     Nosso muuuiiittooooo obrigada!

Espetáculo: "E o palhaço, o que é?" Palhaços Café Pequeno e Currupita.
Turma 1.202






 




" A melhor gargalhada sai das arquibancadas de um circo!" - Palhaço Café Pequeno.
  


A aluna Juliana (de trança e xuxinha cor rosa na foto) tinha fobia de palhaço... chorou bastante no início do espetáculo. Acolhi a aluna em meu colo e conversei durante todo o espetáculo com ela, buscando envolvê-la nas brincadeiras mesmo que de longe. Seus colegas de turma a princípio não compreenderam bem o que estava acontecendo com ela, mas depois que entenderam também a consolava e diziam palavras de incentivo. Na metade do espetáculo, Juliana já estava sorrindo e batendo palmas e ao final até concordou em tirar fotos e conversar com os artistas, quebrando barreiras!!! Parabéns, Juju!!!

Espero que tenham curtido as fotos e tenham conseguido sentir o quanto curtimos ao espetáculo!
Mais fotos na minha Fun Page  /professoraidalice
Curta, comente e compartilhe!!
Beijinhos... até breve!








FICHAS DE LEITURINHA

 Oiê...     Aquecendo as turbinas para decolar em 5, 4, 3, 2, 1,0 💥🚀     Com essas fichas de leituras tenho a certeza de que os pequenos t...