quarta-feira, 18 de setembro de 2019

:: Famílias silábicas simples, mas não tão simples assim! ::

Olá, pessoas!

     Vou compartilhar com vcs hj as famílias silábicas simples que construí partindo do princípio do micro para o macro (sílabas para o texto) tendo como ponto de vista que caso a criança ainda precise de um apoio para a leitura de palavras ela pode recorrer ao registro anterior (mas na mesma folha) incentivando aos alunos a pesquisar sempre em uma fonte quando a dúvida aparecer.
      Essa ideia surgiu partindo do pressuposto que na sala de aula temos os apoios visuais, mas quando enviamos a ficha de leitura para casa os cartazes não acompanham... e em outros casos há a necessidade de ficar indo e vindo com as folhas do caderno para buscar o apoio.

     Vc pode até estar pensando: 
         "Puxa, Idalice... logo vc que gosta de atividades lúdicas apresentar algo tão tradicional?? Isso não passa da boa e velha cartilha! Por favor, né?!?"
     Vc tem toda razão! Segue sim o princípio da cartilha do tempo do rococó... maaaasssss entenda que aprendemos por... REPETIÇÃO!
     Quando entendemos uma padronagem isso se torna identificável em qualquer situação... assim: se a pessoa entende que M com A faz MA, M com E faz ME, M com I faz MI... assimilando essa padronagem ela vai deslanchar em qualquer outra família silábica.
     Por essa razão não sigo a sequência alfabética para apresentar as famílias silábicas, pois a ideia é apresentar ao aluno essa "lógica de padrão" de uma só vez.
     Treinando, treinando e treinando "entra no sangue".
     Presenciei um aluno que não compreendia de modo algum a família do B, mas a do M ele foi que uma beleza... vai entender!
     Por essa experiência reforcei minha ideia e fui aprimorando aos poucos.
     Claro que tive uma mentora maravilhosa... uma amiga de trabalho fabulosa chamada Raquel, que foi minha parceira de turma no meu primeiro ano de município num CIEP que faz parte do menor IDH do Rio de Janeiro.
     Com a ideia dela e estudando um pouco sobre o método Lea Dupret, cheguei a esse modelo que vou disponibilizar pra vcs nessa postagem. Vale muito a pena dar uma olha nesse método da Lea, pois assim como o Montessoriano, muitas pessoas qualificam apenas para crianças especial (com deficiências) mas penso diferente... se dá certo com crianças com necessidades cognitivas, imagine com as ditas normais! Até porque atende a todas e respeita o ritmo de cada uma.
     Normalmente sigo a sequência seguinte:
              1º grupamento: P M N V D
              2º grupamento: B R S L T
              3º grupamento: C G J X Z F    (Apresento Ce, Ci e Ge, Gi junto com as demais)   
                
















   

Breve postarei as complexas.
     Gostou? Já utilizou algo parecido ou o próprio método da Lea Dupret? Deixe seu comentário contando suas experiências.
     Compartilhe essa ideia com os amigos!
     Vamos aumentar a nossa rede de amantes da Alfabetização.
💋💖👸

domingo, 1 de setembro de 2019

Entre Brincar e Aprender? Já disse... FICO COM OS DOIS!

Olá, Pessoas!

     Não me canso de dizer aos alunos "Vamos brincar?"
     Daí depois de levantar as mãos e fazer cara de louca (claro que tem que ser um combo...😜) ouço dos Nerds da sala "Ué... não vamos fazer o cabeçalho?" 
     😕
     Pois é... até eles sabem que tem horas que precisamos ser chatos... mas quando podemos nos divertir... porquê não?!? 😋

     Ainda no tema Folclore, após o maravilhoso momento de resgate a nossa cultura linda, assistimos aos vídeos de outras lendas do folclore em sala fazendo um cineminha com direito a degustação do Guaraná (bebida de índio valente) e a saborosa pipoca.





     As turmas 1.102 (professora Idalice Ornellas) e 1.303 (professora Alessandra David) compartilharam desse momento dando prosseguimento a essa parceria que une a primeira série do ciclo de alfabetização com a última.


     Assistimos a coletânea "Juro que vi", onde figuras conhecidas da mídia narram as lendas do folclore brasileiro (muitos reconheceram as vozes) em curtas animados lindíssimos. Se você não conhece vale muito a pena assistir e anexar ao acervo para incrementar as aulas. Vou deixar aqui o link da pesquisa para te facilitar. 



     Na segunda parte do projeto, foi chegada a vez de sistematizar o que foi aprendido com o cineminha e com a apresentação. Mas não significa que deveria ser feito de maneira convencional (ou não seria eu, né? 😝)
      Óbvio que utilizamos o Caderno Pedagógico Carioca com suas atividades de interpretação de textos, produção escrita e raciocínio lógico-matemático que envolviam o tema Folclore com os descritores do bimestre.

   
      Sempre estou mudando o layout da sala, e para essa semana de consolidação organizei em grupos distribuindo os alunos nos diversos níveis de leitura e escrita, compondo um grupo heterogêneo. O objetivo é trabalhar a Zona de Desenvolvimento Proximal (abordagem em postagens futuras, prometo).
     Assim, projetei no quadro cruzadinhas e caça-palavras com os temas personagens do folclore e brincadeiras de criança.

     Cada grupo (que possui o representante do dia) deveria indicar um integrante para jogar o dado e escrever a palavra correspondente ao número sorteado.
     Somente os integrantes do grupo poderiam auxiliar ao escriba... mas sabe como é criança... foi um "vendaval" pois tooodooosss auxiliavam quem estava escrevendo a palavra...😍


     Para finalizar a semana e o mês do Folclore construímos cartazes com dobraduras, produção de texto coletivo e escrita de frases sobre o personagem escolhido.


 

Escrita espontânea


 




 









      Gostaram? Deixe seu comentário aqui embaixo e compartilhe essas ideias.

Até mais,
💋💖👸






















    

Você sabe o que é FOLCLORE?

Olá, Pessoas!!

     Eu já disse que o mês de Agosto foi fantástico?
     Então... o mês de Agosto foi FANTÁSTICO!! 🌟


    A professora Alessandra David (Turma 1.303) compartilhou com a nossa turma seu projeto "Lendas Vivas" e trabalhamos em conjunto para proporcionar aos pequenos gigantes um  momento de resgate a nossa Cultura.

     Representação de alguns mitos, cantigas de rodas, brincadeiras de criança (quando digo criança é criança em sua essência mesmo... sem aparelhos eletrônicos!), adivinhações... tudo que nossos avôs faziam e que com a "modernidade" está ficando para trás.

     Reunimos no auditório da escola o ciclo de alfabetização para celebrarmos esse momento.
     Nada paga aqueles olhinhos curiosos👀 que o cenário montado já os proporcionavam ao entrar no espaço.💕
     Explicar o que é Folclore se fazia necessário, pois é a representação da Cultura de nosso povo... a expressão de nossas lutas e vitórias através da arte popular que ecoa de geração a geração e precisa ser perpetuada.
     Entender que Folclore não é apenas os mitos, mas toda e qualquer representação do povo... aprender que eu e você fazemos parte do folclore mesmo não estando em livros nas conceituadas bibliotecas ou aclamados por multidões. 
     Representamos nossos costumes, crenças, histórias e musicalidade no hoje, no agora... e isso nos constitui personagens de uma história muito maior que os livros podem conter... constituímos a História de Vida... de nossas vidas que devem ser respeitadas e valorizadas em todas suas diferenças.

     Assim, cada lenda era representada... vivenciada... experimentada... e como não dizer curtida por todos... alunos das classes regulares e especial, professores e funcionários.
     Por instantes retornamos ao passado... sentados todos... reunidos para ouvir as histórias que davam medo, mas também traziam coragem e desejo de recontá-las.

  Recebemos a visita da linda Iara, da temida Cuca, do misterioso Lobisomem, da rápida Mula sem cabeça... Conhecemos a lenda de Naiá, nossa formosa e sonhadora Vitória Régia, como a vida transforma as lágrimas em sorriso com a lenda do Guaraná e aprendemos quão valioso é doar-se em prol do outro com a lenda do Milho.
     Sem contar que cantamos... ah, cantar!! 💖
     A música iguala a todos... com ela não há idade, tamanho, limites! A música é libertadora!
    Cantamos as cantigas de rodas que trazem a nostalgia de nossas infâncias na casa da vovó... um quintal de terra batida com os primos e muuuitoooosss espinhos cravados nos pés e no final do dia, após trocarmos nossa cor de pele pelo barro e terra ainda gritávamos bem alto em protesto, ao som de nossas mães chamando para irmos embora " poooxxaaaaa... nem brincamos naaadaaaa!" #SaudadesDesseTempo  
         Também brincamos de adivinhações... brincadeira que exige concentração!
     Ouvir, pensar para desvendar o enigma... assim simples desse jeito... usando apenas a mais maravilhosa máquina que possuímos... nosso CÉREBRO.
     Pedra, papel e tesoura... Escravos de Jó (só Deus..kkk)... valorizar as brincadeiras que estavam empoeiradas.
     Ainda dá para ser criança!
     Para terminar, saboreamos a maravilhosa pipoca presenteada pela Tia Lúcia, nossa diretora adjunta, que ficou tão curiosa e fascinada como nossa platéia! 💖 

     Alessandra e eu, agradecemos imensamente o carinho de todos os professores e funcionários que colaboraram para a realização desse momento... tudo muito simples, mas idealizado com muito amor objetivando oportunizar aos nossos pequenos gigantes um momento diferenciado de aprendizado.

    Gostou? Você gosta desse tipo de movimento na sua escola? Também realizou atividades diferenciadas para comemorar esse dia? Comente aqui embaixo o que foi feito na sua escola e compartilhe essa ideia.
     Juntos temos a capacidade de viajar cada vez mais alto!
     
Até mais,
💋💖👸















FICHAS DE LEITURINHA

 Oiê...     Aquecendo as turbinas para decolar em 5, 4, 3, 2, 1,0 💥🚀     Com essas fichas de leituras tenho a certeza de que os pequenos t...